[dropcap]O[/dropcap] suspeito de matar o policial militar Luís Fernando de Castro Andrade, 33 anos, da Rondesp Atlântico, morreu na noite desta quinta-feira (2) durante uma troca de tiros com a polícia. Segundo a Polícia Militar, a abordagem aconteceu por volta das 23h, no Alto do Cruzeiro, em Cosme de Farias.
Policiais receberam a denúncia de que o suspeito de matar o soldado estava no bairro e realizaram rondas no local. Ainda de acordo com a polícia, a equipe da PM foi recebida a tiros pelo suspeito, Flávio de Oliveira Santos.
Durante a troca de tiros, Flávio e outro soldado da Rondesp Atlântico foram atingido por tiros. Os dois foram socorridos para o Hospital Geral do Estado (HGE). O suspeito não resistiu aos ferimentos e morreu. Já o PM, que não teve o nome divulgado, foi medicado e liberado.
Um revólver calibre 38 foi apreendido. Além disso, Flávio estava com três munições intactas, cinco celulares e um relógio. Os objetos apreendidos foi encaminhado para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Morreu em serviço
O soldado Luís Fernando morreu durante uma troca de tiros. O crime aconteceu por volta das 17h30, na Rua Direta de Cosme de Farias. Luís Fernando estava em uma guarnição fazendo rondas no bairro, quando resolveu fazer uma abordagem.
Ele desceu da viatura junto com outros colegas para revistar um homem que caminhava em atitude suspeita. Ao sair da viatura, os policiais foram alvejados pelo suspeito. Durante a troca de tiros Luís Fernando foi baleado no peito e no antebraço esquerdo. Ele foi socorrido por uma viatura para o HGE, mas, de acordo com o boletim da unidade, chegou ao local sem vida. O suspeito de atirar contra a guarnição, Flávio de Oliveira Santos, tinha conseguido fugir.
Luís Fernando estava na Corporação há cinco anos. Segundo o presidente da Associação dos Policiais e Bombeiros e Seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), Fábio Brito, Luís Fernando foi o oitavo policial militar morto na Bahia este ano. Ele lamentou a morte do soldado e cobrou mudanças na logística da Segurança Pública.
“O policial foi morto por uma arma de calibre 9 mm, que é de uso exclusivo das Forças Armadas. A criminalidade está cada vez mais organizada. Segurança não se faz apenas com homens fardados, mas também com políticas públicas”, disse.
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