[dropcap]O[/dropcap]ito presos acusados de narcotráfico, entre elas o brasileiro Rodrigo Gularte, foram executados na tarde de terça-feira, 28, horário de Brasília, por um pelotão de fuzilamento na Indonésia, após não terem sido aceitos todos os pedidos de clemência em seu favor.
As execuções aconteceram na ilha de Nusakambangas poucas horas após eles se despedirem de familiares e após o término do prazo de 72 horas desde que a Procuradoria do país determinou, no último sábado, que as sentenças de morte fossem aplicadas, informou o jornal "The Jakarta Post".
Os fuzilados foram: o brasileiro Rodrigo Gularte, o indonésio Zainal Abidin, os australianos Andrew Chan e Myuran Sukumaran, os nigerianos Sylvester Obiekwe, Raheem Agbaje e Okwudili Oyatanze e o ganês Martin Anderson.
"Sem problemas e com tranquilidade"
Um porta-voz do governo, que não quis se identificar ao jornal, disse que "as execuções ocorreram sem problemas" e com "tranquilidade". Apesar de não informarem os motivos, a filipina Mary Jane Fiesta, que também estava entre as relacionadas para cumprir a pena hoje, não foi morta.
Apesar dos apelos dos governos envolvidos, os indonésios não haviam aberto nenhuma exceção até hoje. Só o Brasil, por exemplo, enviou nove pedidos de clemência - e todos foram negados.
Essa é a segunda vez que o país executa estrangeiros. Em janeiro, foram mortos cinco condenados, entre eles o também brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira.
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