[dropcap]A[/dropcap] analista judiciária Jurema da Silva Assunção contou como foram os momentos em que ela foi mantida refém por um homem na manhã desta terça-feira (4) em Brasília. Em entrevista ao G1 Distrito Federal, ela afirmou que apesar de ter uma faca perto do pescoço durante o sequestro conseguiu manter a calma.


"Ele disse que não ia me machucar e acreditei", diz mulher sequestrada em Brasília


"Ele falou para ficar quieta, que não era para reagir, que ele não ia me machucar. Quando ele disse isso, eu acreditei nele", disse Juerema. A mulher ficou cerca de 30 minutos em poder de Robson Martins da Silva. O motivo da ação ainda não foi divulgada, mas, segundo o G1 DF, ele chegou a pedir a presença da presidente Dilma Rousseff para sair do local.


De acordo com a analista judiciária, ela inclusive tentou tranquilizar o sequestrador, que deu golpes de faca contra si mesmo durante a ação. "Fui tentando acalmá-lo, perguntando como eu poderia ajudá-lo", relata Jurema, que estava sentada em um ponto de ônibus quando foi abordada pelo criminoso.


Robson foi rendido com balas de borracha e tiros de pistola elétrica (Taser). Ele já tinha passagens pela polícia por homicídio, tentativa de homicídio, roubo, porte de arma e uso e porte de entorpecentes, além de estar em prisão domiciliar, segundo informações do delegado da Divisão de Comunicação da Polícia Civil, Paulo Henrique de Almeida.

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