[dropcap]T[/dropcap]oda a avaliação sobre a goleada da seleção brasileira sobre o Japão por 4 a 0 deve levar em conta a debilidade do rival: os japoneses não se fecharam na defesa, não foram fortes na marcação e tampouco foram criativos com a bola. No entanto, diante dos espaços e das facilidades oferecidas, há quem consiga ou não aproveitar.
Um Brasil que nitidamente prefere esperar o rival, roubar a bola e contra-atacar, aproveitando a qualidade técnica de seus jogadores mais ofensivos, encontrou a ocasião sob medida para golear e produzir lances bonitos. Em especial, graças a Neymar, princípio meio e fim das jogadas mais perigosas da seleção na manhã desta terça-feira (horário de Brasília), em Cingapura. Foram dele os quatro gols.
Havia a expectativa em torno de uma possível dificuldade da seleção brasileira diante de um adversário que não se expusesse tanto, não propusesse tanto o jogo quanto os argentinos, por exemplo.
Sob esse aspecto, o Japão não testou o time de Dunga. Afinal, jamais foi verdadeiramente combativo. Mas o Brasil teve méritos. Manteve sua organização e foi sempre vertical na hora de atacar. E viu Neymar absolutamente à vontade no papel de líder técnico da equipe.
O Globo
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