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O general israelense Ofer Vinter, que comanda a brigada de infantaria Givati, reunida na fronteira da Faixa de Gaza, escreveu uma carta aos oficiais e soldados subordinados a ele que está gerando polêmica em Israel, já que mistura pregação religiosa com militarismo.




[caption id="attachment_2801" align="aligncenter" width="465"]“Faremos de tudo para cumprir a missão de destruir o inimigo e eliminar a ameaça que paira sobre o povo de Israel. “Faremos de tudo para cumprir a missão de destruir o inimigo e eliminar a ameaça que paira sobre o povo de Israel.[/caption]

No documento, que vazou pelas redes sociais, o general escreve aos soldados que “a História nos escolheu para ser a ponta de lança do combate contra o inimigo terrorista de Gaza que profere blasfêmias e xingamentos contra o Deus de Israel”.


“Estamos dispostos a sacrificar nossas vidas para defender nossas famílias, nosso povo e nossa pátria”, afirma Vinter no documento, que é considerado uma espécie de carta de incentivo aos soldados antes do combate.


Ela começa com os dizeres “com a ajuda de Deus”. “Faremos de tudo para cumprir a missão de destruir o inimigo e eliminar a ameaça que paira sobre o povo de Israel. Não voltaremos sem completar a missão, faremos tudo para que nossos homens voltem sãos e salvos e utilizaremos de todos os meios e de toda a força que for necessária”, escreveu o comendante.


A pregação religiosa utilizada pelo general em seu comunicado aos soldados desperta a indignação de muitos cidadãos laicos em Israel, que se opõem à mistura de Religião e Estado, principalmente em uma instituição tão importante e poderosa como o Exército.




[caption id="attachment_2802" align="alignleft" width="268"]O general israelense Ofer Vinter, que comanda a brigada de infantaria Givati O general israelense Ofer Vinter, que comanda a brigada de infantaria Givati[/caption]

A Operação Penhasco Sólido, ou Margem Estreita, entrou nesta sexta feira (11/07) em seu quarto dia e já deixou cerca de 100 mortos na Faixa de Gaza, 22 deles crianças, segundo fontes de saúde palestinas. O primeiro ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, afirmou que ainda “não cogita” um cessar fogo.


De acordo com o governo israelense, o objetivo de uma invasão terrestre ao enclave palestino seria destruir o arsenal de mísseis dos grupos Hamas e Jihad Islâmico, que podem alcançar o centro do país.


Desde o início desta nova escalada, os grupos palestinos já lançaram centenas de foguetes e mísseis contra cidades israelenses e alguns deles chegaram a atingir Tel Aviv.


Os foguetes lançados a partir da Faixa de Gaza causaram danos materiais em diversas partes do país e algumas pessoas ficaram feridas. Não houve vítimas fatais.


 

Fonte: OMundi

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