Apesar de anunciar na manhã desta terça-feira (15/07) que aceitava o plano de cessar-fogo elaborado pelo Egito, o governo israelense anunciou através da conta oficial das Forças Armadas de Israel no twitter que dará continuidade à ofensiva militar contra Gaza. Segundo o porta-voz do governo, o motivo para a suspensão do cessar-fogo é o suposto lançamento de 47 foguetes em direção ao território israelense.
[caption id="attachment_3006" align="aligncenter" width="800"] Funeral de jovem palestina morta em ataque do exército de Israel na cidade de Rafah, na Faixa de Gaza.[/caption]
Mesmo durante o cessar-fogo, Israel manteve dezenas de milhares de soldados e centenas de tanques blindados ao redor da Faixa, contingente que poderia ser utilizado em uma possível operação terrestre.
[caption id="attachment_3010" align="aligncenter" width="792"] Trégua fracassa, e Israel volta a bombardear Faixa de Gaza.[/caption]
Jornais locais afirmam que fontes do Hamas não reconhecem o plano egípcio de cessar-fogo porque nunca foram informados sobre o teor da proposta. Analistas internacionais cogitam que o plano apresentado pelo Egito pode ter sido uma maneira de desviar a atenção internacional devido à repercussão das imagens dos ataques militares na Palestina.
Após a emissão do comunicado, a Agência Efe constatou um bombardeio no sul da Faixa, na cidade de Khan Yunes, e outro no centro de Gaza. No entanto, até o momento, não informações sobre possíveis vítimas.
O Ministério da Saúde de Gaza elevou nesta terça-feira para 189 o número oficial de mortos, a maioria civis, e para mais de 1,4 mil os feridos nos oito dias da atual ofensiva militar israelense Margem Protetora contra o território palestino.
O número de vítimas fatais já supera a última operação militar israelense - Pilar Defensivo - contra o movimento islamita Hamas em novembro de 2012, na qual morreram 166 pessoas, também civis em sua maioria, e que durou oito dias.
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