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O gabinete político e de segurança de Israel aceitou nesta terça-feira (15/07) a proposta para um cessar-fogo feita pelo Egito, informou o escritório do primeiro-ministro israelense em comunicado. De acordo com a nota, o gabinete, que se encontrava reunido em Jerusalém desde o início do dia, aceitou suspender as hostilidades a partir das 9h locais (3h de Brasília).




[caption id="attachment_2999" align="aligncenter" width="768"]650x375_mae-filho-estelionato-compras-internet_1429734 Tony Blair (esquerda) e o presidente de Israel Shimon Peres anunciam o acordo de cessar-fogo em coletiva de imprensa nesta terça-feira.[/caption]

O Egito apresentou na segunda-feira uma iniciativa para dar uma solução ao conflito entre Israel e o movimento islamita palestino Hamas, que estabelece a trégua entre ambas as partes a partir desta manhã, além de reuniões no Cairo, capital egípcia, nos próximos dias.


O plano convocou todas as partes para "um cessar-fogo imediato", de qualquer operação aérea, terrestre e marítima. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, louvou ontem a iniciativa do Egito e disse que espera que a proposta do país árabe ajude a restabelecer a calma na região.
"Uma escalada maior não beneficia a ninguém, muito menos a israelenses e palestinos. Faremos tudo o que for possível para facilitar o retorno ao cessar-fogo de 2012", disse Obama.


O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, deu boas vindas à proposta e agradeceu ao Egito por seus esforços para restaurar a calma na região. Os líderes do Hamas em Gaza e no exterior, por sua vez, se mostraram reticentes a aceitar a proposta do Cairo, por causa de sua relutância em concordar com um cessar-fogo antes de um acordo de trégua mais amplo.


Mortos e feridos


O Ministério da Saúde de Gaza elevou nesta terça-feira para 189 o número oficial de mortos, a maioria civis, e para mais de 1,4 mil os feridos nos oito dias da atual ofensiva militar israelense Margem Protetora contra o território palestino.
O número de vítimas fatais já supera a última operação militar israelense - Pilar Defensivo - contra o movimento islamita Hamas em novembro de 2012, na qual morreram 166 pessoas, também civis em sua maioria, e que durou oito dias.




[caption id="attachment_3000" align="aligncenter" width="791"]Soldados da infantaria israelense aguardam ordens nas proximidades da fronteira com Gaza. Soldados da infantaria israelense aguardam ordens nas proximidades da fronteira com Gaza.[/caption]

Esta mesma manhã, pelo menos uma pessoa morreu em um bombardeio da aviação israelense contra um edifício na cidade de Khan Yunes, no sul da Faixa de Gaza, informou a emissora de TV do Hamas. Aviões de combate israelenses atacaram também a casa de um suspeito pelo lançamento de foguetes no campo de refugiados palestino de Al Shati, no oeste da Cidade de Gaza, sem que se saiba ainda se houve vítimas.


Os novos ataques se produziram após uma intensa noite de contatos internacionais para conseguir um cessar-fogo que leve a uma trégua definitiva, e de um novo ataque com foguetes contra a cidade israelense de Eilat, que causou uma dezena de feridos.


A imprensa israelense afirmou durante a madrugada que os foguetes poderiam proceder da península egípcia do Sinai. Horas antes, um foguete tinha sido lançado do Líbano contra o norte de Israel, sem causar danos e vítimas. O Exército israelense respondeu a esse ataque com fogo de artilharia sobre o sul do Líbano.


Mesmo assim, a intensidade e o número de ataques noturnos - 25 segundo a imprensa israelense - diminuiu hoje, assim como o número de foguetes lançados da Faixa de Gaza.

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