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As autoridades egípcias reabriram nesta quinta-feira (10/07) provisoriamente a passagem fronteiriça de Rafah para evacuar da Faixa de Gaza os palestinos feridos na atual ofensiva israelense contra a região, que já causou mais de 70 mortos.


[quote]Objetivo da medida é facilitar o tratamento dos feridos da Operação Margem Protetora, feita por Israel[/quote]


O porta-voz da província do Norte do Sinai, Yahia Abdelmeguid, explicou à Agência Efe que o cruzamento, habitualmente fechado, permanecerá aberto de maneira contínua até que os ataques israelenses terminem.




[caption id="attachment_2666" align="aligncenter" width="795"]Imagem da cidade de Gaza nesta quinta-feira (10/07) Imagem da cidade de Gaza nesta quinta-feira (10/07)[/caption]

Vários hospitais da Península do Sinai estão em estado de emergência, preparados para receber os feridos, enquanto ambulâncias e equipamentos médicos especializados esperam na fronteira.


Os primeiros hospitais a receber feridos serão o geral de Al Arish e o central de Rafah, ambos no norte do Sinai, segundo a agência oficial egípcia Mena.


O governador de Rafah, Ahmed Nasr, advertiu da piora da situação humanitária em Gaza devido à escalada dos ataques das forças israelenses que afetam em todos os âmbitos a população civil. Em comunicado, assegurou que crianças, mulheres e idosos "estão pagando o preço do fracasso internacional para enfrentar os crimes israelenses".


A passagem de Rafah, que liga o Sinai com Gaza, é a única saída para o mundo exterior para os 1,7 milhão de habitantes da região, porque Israel não o permite desde 2007, quando o movimento islamita Hamas assumiu o poder.


A revolução egípcia de janeiro de 2011 e a posterior chegada ao poder de Mohammed Mursi, da organização da Irmandade Muçulmana, tornaram possível uma maior abertura da passagem. No final de 2012, Mursi chegou a intermediar, ao lado dos Estados Unidos, uma negociação entre Israel e Palestina, que depois acabou fracassada.


Com a queda do líder islamita em 2013, a passagem voltou a ser fechada, mas, no mês passado, o novo presidente egípcio, o ex-general Abdul Fatah al Sisi, mostrou sua disposição de reabrir o espaço permanentemente, e não só em casos humanitários, se o governo de união nacional palestino instalasse uma sede presidencial em Gaza.



Fonte: BBC World

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