[caption id="attachment_988" align="aligncenter" width="620"]Separatistas pró-Rússia em Donetsk, no leste da Ucrânia, onde o conflito continuou apesar do plano proposto por Kiev (Foto: AP) Separatistas pró-Rússia em Donetsk, no leste da Ucrânia, onde o conflito continuou apesar do plano proposto por Kiev (Foto: AP)[/caption]

 

As tensões continuaram exacerbadas apesar do anúncio, na sexta-feira, de um cessar-fogo unilateral de uma semana e um plano de paz por parte do presidente ucraniano, Petro Poroshenko. Ao anunciá-lo, o presidente ucraniano alertou que a trégua "não significa que a Ucrânia não revidará agressões contra suas tropas", mas dará tempo para os rebeldes se desarmarem.
"Faremos de tudo para proteger nosso território", disse o presidente ucraniano. O plano de paz inclui 14 medidas, entre elas o desarmamento no leste, a descentralização desta região e uma eleição parlamentar local a ser realizada em breve. 


O plano prevê também a criação de uma zona desmilitarizada de 10 km na fronteira entre a Ucrânia e a Rússia, e de um corredor de segurança para que os separatistas pró-Moscou deixem as áreas de conflito.



Rússia


Porém, o ministro russo do Exterior, Sergei Lavrov, acusou a Ucrânia de acelerar as ações militares no leste do país, e de dar aos separatistas um ultimato sem prometer negociações. O cessar-fogo foi estabelecido um dia depois da segunda conversa travada entre Poroshenko e o presidente russo, Vladimir Putin.
O correspondente da BBC News em Kiev, David Stern, disse que a Rússia tem enviado "sinais contraditórios" em relação ao plano.
O porta-voz de Putin, Dmitriy Peskov, afirmou que o presidente ordenou que medidas fossem tomadas para "fortalecer as fronteiras russas". Porém, ele negou que o país tenha enviado milhares de soldados para a área de fronteira. Ao discutir o plano de paz com Poroshenko, Putin disse ter esperança que seria dada prioridade "à resolução dos problemas que levaram aos protestos no leste da Ucrânia", informou o Kremlin num comunicado.


A Ucrânia vive conflitos internos e um clima de tensão com os russos desde que o presidente Viktor Yanukovych, que era próximo de Moscou, foi deposto e a península da Crimeia foi anexada pela Federação Russa. Yanukovych havia se recusado a assinar um acordo comercial com a União Européia em prol de uma aproximação com a Rússia.


Fonte: EuroNews

Receba notícias do Jacobina Notícias pelo nosso Instagram e fique por dentro de tudo! Também basta acessar o canal no Whatsapp e no Google Notícias.

Comentários

Postagem Anterior Próxima Postagem