Responsável pela tropa que acompanhou o protesto contra a Copa do Mundo em Salvador, o coronel da Polícia Militar (PM) Nonato justificou o confronto com manifestantes, ocorrido na tarde desta sexta-feira (13) na altura do bairro da Graça, ao argumentar que o grupo quebrou um “acordo” firmado previamente. Segundo ele, a decisão de seguir em passeata até a Fan Fest da Fifa, na Barra, definida em votação entre os participantes do ato, não foi autorizada pela PM. Por volta das 16h30, soldados lançaram bombas de gás lacrimogêneo nos manifestantes, que revidaram com pedras e chegaram depredar uma loja de veículos da montadora Honda.
Mais cedo, às 16h, o coronel disse, em entrevista ao Bahia Notícias, que a polícia não ia “tolerar” aproximação do grupo à Arena Fonte Nova, local da primeira partida da Copa do Mundo na capital baiana, entre Espanha e Holanda. Após a confusão, o movimento dispersou e enfraqueceu ainda mais quando começou a chover na região. Vinte e sete pessoas foram detidas no protesto, entre elas 11 adolescentes. Todos, inclusive os maiores de idade, serão encaminhados à Delegacia para o Adolescente Infrator (DAI), em Brotas, onde receberão orientações.
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