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[caption id="attachment_1681" align="aligncenter" width="699"] Segundo Defesa Civil estadual, 37 municípios registraram ocorrências. Até este domingo (29), 14 municípios decretaram situação de emergência. Em Rio do Sul, no Vale do Itajaí, parte da cidade continua debaixo d'água.[/caption]
Com a melhora no tempo, os municípios catarinenses atingidos pelas fortes chuvas começam a repassar dados da situação para a Defesa Civil estadual. Conforme atualização do órgão na manhã deste domingo (29), o estado contabiliza 40 mil desabrigados ou desalojados. Até então, 37 cidades registraram ocorrências devido às chuvas, desde 25 de junho. A região Oeste é a área mais afetada.
O número de pessoas afetadas subiu consideravelmente em relação aos cálculos divulgados no sábado (28) pela Defesa Civil do estado porque a prioridade dos municípios era auxiliar as famílias que estavam em situação de risco. De acordo com o levantamento anterior, havia cerca de 2,2 mil pessoas fora de casa - entre desabrigados e desalojados - em 34 municípios catarinenses.
[caption id="attachment_1683" align="alignleft" width="300"] Três casas desabaram em Ponte Serrada, no
Oeste[/caption]
De acordo com o relatório deste domingo (29), 14 municípios decretaram situação de emergência. São eles: Joaçaba, Palmitos, Herval d'Oeste, Presidente Castelo Branco, Lageado Grande, Piratuba, Planalto Alegre, Itá, Capinzal, Itapiranga, Irani, Rio do Sul, Cordilheira Alta e Videira. Também atingida, Rio das Antas havia decretado emergência por causa das chuvas do início de junho.
A Defesa Civil do estado informou que os números podem subir ainda mais e alguns municípios podem solicitar o decreto nas próximas horas. Com situação estabilizada, os rios começam a baixar gradativamente. O único a subir, conforme o órgão estadual, é o rio Itajaí-Açú (está com 9,39 metros acima do nível normal), que se eleva cerca de 2 centímetros por hora.
Oeste
Por enquanto, chovia bastante no Oeste na manhã deste domingo (29), porém houve uma trégua durante a madrugada. O nível dos rios nos municípios mais atingidos está baixando. A ponte que liga os municípios de Águas de Chapecó e São Carlos foi liberada, já que o rio Chapecó desceu 1 metro.
Em Itapiranga, de acordo com o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil, de sábado (28) para o início da manhã deste domingo, o nível do rio Uruguai baixou 1,10 metro. Algumas famílias do Centro da cidade começam a fazer a limpeza nas lojas e casas.
Na região de Joaçaba, não chovia na manhã de domingo (29) e o sol chegou a aparecer. Desde a noite de sábado (28) até 8h de domingo, o rio do Peixe baixou aproximadamente 2 metros. As cerca de 250 famílias que estavam fora de casa na cidade já devem começar a voltar às residências nesta manhã.
Em Ponte Serrada, três casas desabaram e outras dezenas apresentaram rachaduras na sexta (27). Segundo a Defesa Civil do município, 63 famílias tiveram que deixar suas residências - que ficam em um morro - e foram para casas de parentes.
Vale do Itajaí
Rio do Sul tinha a situação mais crítica até a manhã deste domingo (29). De acordo com a Defesa Civil do município, às 10h o nível do rio Itajaí-Açu era de 9,42 metros. A previsão é de que ele atinja 10 metros. Mais de 260 pessoas estão em um dos sete abrigos da cidade, localizados nos bairros Bela Aliança, Taboão, Santa Rita, Barragem, Progresso e Canta Galo.
Em Blumenau, não chovia nesta manhã. Dois abrigos haviam sido montados na cidade na noite de sábado. No entanto, segundo a prefeitura, eles já foram desativados.
Serra
Também já não chove mais em Lages. Segundo a Defesa Civil, pelo menos 60 pessoas estavam fora casa. Dois abrigos foram montados na cidade, no bairros Habitação e Santa Catarina. Na segunda (30), a prefeitura deve decidir se decreta ou não situação de emergência.
Outras regiões
Na Grande Florianópolis, choveu bastante no sábado (28), mas não houve registro de alagamentos. Uma adutora da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) rompeu, mas foi consertada no mesmo dia. A empresa pede, porém, que os consumidores racionem o uso, já que o abastecimento ainda não foi totalmente normalizado.
Fonte: G1
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